segunda-feira, 28 de setembro de 2009

A verdade...

"A verdade é uma coisa estranha. Há perigo em procurá-la, porque se pode encontrá-la. Quem não gosta de uma verdade não a faz falsa. Como poucas pessoas compreendem isso! Mas há muitos tipos de verdades, porque existem flôres e bestas. Algumas verdades são duras e frias, e afiadas, e se alguém tocar nelas pode se cortar e sangrar. Algumas verdades são como as pedras escuras que não fazem mais do que existirerem sem serem percebidas; outras são verdes como o fulgor da vida, como a grama úmida que farfalha ao sol da manhã; algumas verdades são como olhares severos, e algumas como sorrisos. Alguns são amigáveis; outro é hostil; e, em ambos os casos, sua natureza é apenas o que é, não o que pode ser dito ser. A política não é o árbitro da verdade; pode ser o árbitro do conforto, da segurança, da conformidade e do sucesso, mas não é o árbitro da verdade; os árbitros da verdade são o mundo e a natureza, têm a última palavra nestas matérias. Muitos podem desejar que esse não sejao caso; e muitos fingirão que não é o caso; mas é, para melhor ou para pior, o caso. Para a verdade não importa se se acredita nela ou não; similarmente, as paredes de pedra e os penhascos não se importam se são notados ou não. Deixemos então que cada indivíduo decida a melhor forma de pensar. A verdade, a parede de pedra, o penhasco não não inimigos; mas são reais".

Witness of Gor © 2001 by John Norman, New World Publishers - page 586

Tradução livre por SDS