domingo, 25 de novembro de 2007

A coleira de consideração




Encoleiramento é o termo usado geralmente pelos membros da comunidade BDSM para descrever o começo de um relacionamento entre um Dominador e uma submissa. Possui o mesmo tipo de peso que uma aliança de casamento e denota a mesma profundidade de compromisso. Em épocas recentes (desde o advento da Internet) nós vimos a transformação deste ritual em algo ocasional e transiente. Este ataque às tradições que vêm de longa data deve ser ativamente combatido, educando àqueles que se incorporam ao nosso estilo de vida. Primeiramente eu quero indicar claramente que em minha opinião, o verdadeiro encoleiramento deve ser feito somente na vida real, entre pessoas vivas, com cerimônia, ritual e comemoração. Ninguém se torna casado pela internet ou pelo telefone e, da mesma forma, ninguém é encoleirado pela internet ou pelo telefone. A primeira coleira oferecida é chamada ' coleira de consideração '. Esta identificação vem da antiga comunidade do couro (Old Guard Leather community), a mesma responsável pelo código São, Seguro e Consensual. Esta coleira é dada tradicionalmente bem no começo de um potencial relacionamento. Há muitas variações em como uma coleira pode ser representada na realidade. Pode ser por um bracelete ou pulseira, por um cinto de corrente, por uma tornozeleira ou por outro tipo de escolha. Isto é determinado, às vezes, pela situação característica da submissa, tal como as exigências de trabalho etc. É ditado às vezes pelo gosto pessoal do dominador. A representação tradicional ou habitual ' da coleira de consideração ' é uma coleira de couro em algum tom de azul. O tom real da cor não é tão importante quanto a própria cor. O dominador oferecendo esta coleira à submissa, está expressando interesse em um potencial relacionamento com essa submissa além da escala de um conhecimento ocasional ou mesmo do relacionamento entre um Top e um bottom. Este colar é oferecido seriamente e com intenção clara e definida. A aceitação da coleira do dominador pela submissa é igualmente séria em sua compreensão de que seu relacionamento mudou para um estágio diferente. A existência da coleira de consideração indica a outros dominadores e submissas que o Dominador e a submissa estão dando forma a um potencial relacionamento sério. Sua existência representa abertamente aos outros dominadores que esta submissa é “zona proibida” por toda a duração do período de “consideração” e que um dominador honrado não deve perseguir ou tentar contato com esta submissa de maneira nenhuma. Compreende-se que os relacionamentos novos são frágeis e vulneráveis para ambas as partes envolvidas. O respeito nos relacionamentos novos é mostrado aderindo à presença das coleiras e de seus significados subjacentes. ' A coleira de consideração ' não indica um compromisso definitivo entre o Dominador e a submissa, mas pode ser comparado a um anel de compromisso. Se o Dominador ou a submissa decide, depois de um período de tempo, que o relacionamento não é o que desejava, então pode polidamente retirar ou devolver, respectivamente, a coleira sem nenhum constrangimento de um ou outro lado. Se uma submissa for “desencoleirada”, então é considerado importante que a coleira seja removida fisicamente e colocada pessoalmente nas mãos do Dominador. Se várias tentativas de devolver pessoalmente forem feitas em vão, então, e somente então, a submissa reterá a coleira. Em outras palavras, a coleira é propriedade do Dominador. Deve ser comprada, adquirida ou feita pelo Dominador, para o Dominador. Com o término do relacionamento, deve ser retornada ao proprietário legítimo. Os objetos dados como presentes para a submissa devem claramente ser definidos como transformados em propriedade das submissas e não se esperar que sejam devolvidos no final do relacionamento. Não devolver a coleira é considerado extremamente desrespeitoso. Um dominador se aproximar ativamente de uma submissa encoleirada é considerado uma extrema ruptura do protocolo e deve-se notar que tal ação pode ter um sério impacto negativo na reputação da vida real desse dominador. Devem ser dados, pelas tradições de nossa comunidade, a mesma honra, dignidade e respeito. Aqueles que costumam diminuir ou desvalorizar o que é precioso para nós devem estar cientes que tal diminuição o identifica como sendo externo a nossa comunidade ou um parasita dentro dela. Se você for um desses, então talvez você deva retornar a seu mundo pesaroso onde a honra é inexistente, a honestidade impossível de encontrar e a confiança, apenas uma palavra no dicionário.

sábado, 17 de novembro de 2007


quinta-feira, 15 de novembro de 2007

O sentido da submissão




Antes de tudo, quem estiver livre de pecado, que atire a primeira pedra. Este não é um tema fácil, de forma alguma.
Afinal, qual submissa (o) nunca sentiu alguma vez uma sensação de abandono, ou de falta de atenção, ao ver que seu Dono não lhe dispensava tempo suficiente, ou o tempo que ela achava que merecia?Comigo ocorreu a mesma coisa, porém no início,quando eu pensava entender muitas coisas, mas na realidade, hoje reconheço que não entendia absolutamente nada, apenas pensava entender, e via o Dono como meu, e não eu como uma propriedade para uso e deleite DELE.
Às vezes necessitamos parar para rever conceitos que antes achávamos certos, porém, com o passar do tempo, vão se anulando e passamos a perceber e ver as coisas de formas e maneiras diversificadas, afinal mereço sim atenção, mas, preciso verificar antes se estou fazendo por merecer essa atenção, que eu tanto desdenho.Às vezes, precisamos ver as coisas além do nosso ponto de vista particular e passar a pensar como a outra pessoa.E, com isso, passamos a perceber que não somos nós que possuímos o controle, que nós mesmas passamos esse controle para aquele que escolhemos como Dono de nós, aquele a quem nós mesmas lhe entregamos de livre e espontânea vontade os direitos sobre nós, sobre nossas escolhas, nossas vontades, a partir desse momento, passam a ser as vontades daquele que nos possui e isso jamais nos torna robôs, sem vontades, sem vida própria, e sim uma posse, uma propriedade de alguém que sempre vai ver e decidir o melhor para nós mesmas, eles têm o poder da escolha, e nós as acatamos pelo simples fato de que eles decidiram e antes de tomarem tal decisão, já pensaram em tudo, nos prós e nos contras da mesma decisão.Podemos interagir sem jamais contrariar uma ordem frontalmente, expondo o nosso ponto de vista apenas no momento em que nos for permitido, sempre cientes e tendo em mente que a decisão final será daquele que nos possui e cuida de nós.
Acabamos aprendendo isso através de muita meditação, castigos, lágrimas, aprendemos que uma submissa se mede não pela forma que ela aguenta, por exemplo, a dor, porque o masoquismo pode ser moldado, mas sim, pela forma que ela esta disposta a expandir seus limites, ir além dela mesma para dar mais prazer ao Dono, na medida em que ela aprende a deixar o orgulho de lado, é aprender a ser como o Dono deseja e espera que ela seja, uma submissa completa, uma mulher inteligente que,mesmo tendo senso crítico, se submeta com prazer às vontades do Dono.
Além disso, uma submissa que exige demais acaba ganhando nada mais que o silencio do Dono, o desprezo, ou seja, o pior de todos os castigos que ela poderia ter, uma submissa tem que ser flexível, estar sempre disposta a satisfazer as vontades do Dono, estar sempre esperando seu chamado e aguardando ansiosamente por isso, ai sim começa a desabrochar a submissa verdadeira e fiel, dedicada, obediente e que ama ser uma posse, um objeto, uma cadela, uma libertina, porém, apenas de UM.
Uma posse conquistada, amada sim, e muito querida, porém um simples objeto de prazer, dedicação plena e real, além de um simples prazer, porque possuir o corpo qualquer um possui, porém a submissa escondida no fundo da alma, são para poucos e isso se conquista com o dia a dia, com conversas, com desejos,vontade de vir a se entregar a alguém realmente,de pertencer, é algo mais forte que nós mesmas,é a real e verdadeira entrega.
É a entrega da alma, você esta entregando aquilo de mais valioso e intimo que possui, sua submissão, sua admiração, seu respeito, seus desejos, suas vontades e seu medo, porque a confiança é plena e sabe que jamais aquele que te possui viria a te machucar.

by uma submissa (traduzido por mim do espanhol)

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Apaixonada

Como posso me sentir
Ridicularizada
Por estar apaixonada?
Tenho mais é que sorrir
Porque o amor é tão lindo
Mesmo quando não correspondido
E não mais temo
Esse amor que tenho
Porque é maravilhoso
Desejar
E ser amado
E delicioso
No simples beijar
Eletrizado, extasiado
Sorrindo e repetindo
Esse amor, paixão, tem nome

E se digo palavrões
E se chego a escrever
Algumas baixarias
É pela intensidade das emoções
E se falo em fuder
É porque doces poesias
Belos poemas declamados
Não podem traduzir
A intensidade dos apaixonados
Palavras formais
Me fode com violência
Tesão, sadismo
E indecência
Te amo demais
Te amo com paixão
É assim meu romantismo
Meu doce, sincero palavrão
Te amo com tesão
Amo, amo e chamo
Venha me fuder
Venha me dizer
Que me ama
De verdade
E que sou sua putana
Com total fidelidade

Fidelidade
É sempre dizer
A verdade
E você já deve saber
Que é minha única paixão
E está tão além do simples tesão

Você é tesão complexo
Mais que sexo
É amor único
Te amo, te amo e te chamo
Venha me fuder
Venha me satisfazer
Venha me completar
Só você pode me penetrar
E só você eu posso amar

Liz Christine

No corpo feminino

No corpo feminino, esse retiro
- a doce bunda - é ainda o que prefiro.
A ela, meu mais íntimo suspiro,
Pois tanto mais a apalpo quanto a miro.

Que tanto mais a quero, se me firo
Em unhas protestantes, a respiro
A brisa dos planetas, no seu giro
Lento, violento... Então, se ponho tiro

A mão em concha - a mão, sábio papiro,
Iluminando o gozo, qual lampiro.
Ou se, dessedentado, já me estiro,

Me penso, me restauro, me confiro,
O sentimento da morte ei que adquiro:
De rola, a bunda torna-se vampiro.

Carlos drummond de Andrade



Delírio

Nua, mas para o amor não cabe o pejo
Na minha a sua boca eu comprimia.
E, em frêmitos carnais, ela dizia:
– Mais abaixo, meu bem, quero o teu beijo!

Na inconsciência bruta do meu desejo
Fremente, a minha boca obedecia,
E os seus seios, tão rígidos mordia,
Fazendo-a arrepiar em doce arpejo.

Em suspiros de gozos infinitos
Disse-me ela, ainda quase em grito:
– Mais abaixo, meu bem! – num frenesi.

No seu ventre pousei a minha boca,
– Mais abaixo, meu bem! – disse ela, louca,
Moralistas, perdoai! Obedeci....

Olavo Bilac

Epigrama

Amar, foder: uma união
De prazeres que não separo.
A volúpia e os prazeres são
O que a alma possui de mais raro.
Caralho, cona e corações
Juntam-se em doces efusões
Que os crentes censuram, os loucos.
Reflete nisso, oh minha amada:
Amar sem foder é bem pouco,
Foder sem amar não é nada.

La Fontaine

A submissa perfeita






Tem que ser jovem sem ser imatura,
Ser bonita sem ser fútil,
Ser inteligente sem ser arrogante,
Ser educada sem ser fresca,
Ser carinhosa sem ser melosa,
Sensível sem ser chorona, discreta sem parecer desinteressada, servir sem sufocar, amar sem anular…
Tem que ser sacana, bisexual e inocente..
Tem que ser independente e moderna sem ser auto-suficiente!
Tem que ser estudada, trabalhar, saber falar, se portar e saber agradar…
Tem que estar disposta, disponível, sorridente e feliz!
Tem que ser boa de cama, mesa e banho (li-te-ral-men-te)
Tem que estar aberta ao sexo tântrico, kamasutra e, claro BDSM
Tem que ter flexibilidade para as cordas e resistência para o chicote.
Tem que ser depilada, malhada e molhada
Tem que saber fazer massagem e chupar bem…(e dar o cuzinho também)
Tem que suportar a saudade sem arrependimentos, suportar a solidão sem se desesperar, suportar a ansiedade sem ser inconveniente
Tem que aceitar e acolher com gosto uma irmã de coleira, mesmo quando ela é uma cobra peçonhenta
Tem que ter força e coragem para fazer, desfazer, refazer, insistir, persistir, exigir… Sonhar, acreditar, realizar… E ainda, de quebra, exibir um sorriso com dentes branquinhos e perfeitos.

Moral da história:
Ei moço, Tem vaga aí pra Domme?
xxx

postado no blog "Em que posso servir?" da sub
manyukeh

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Para ser minha sub/escrava






O BDSM é parte vital e indispensável de minha vida.Por isso, faço questão de vivê-lo e praticá-lo com seriedade, ética e respeito ao SSC e a regras de convivência.

Não tolero: falsidade, mentira, dissimulação, fofoca, enfrentamento, falta de ética, desrespeito, infantilidade, traição, contestação gratuita.


Exijo: obediência, dedicação, humildade, sinceridade, fidelidade, vontade de aprender e evoluir, prazer em servir, amor e orgulho pela submissão e entrega, compromisso com a verdade.



A submissão é um ato sublime e a mulher que reconhece e assume essa condição, digna de respeito e admiração.Mas há a contrapartida: existem atos e atitudes que são incompatíveis com a verdadeira submissão, portanto, inadmissíveis na verdadeira submissa.Esse conceito pode variar de dominador para dominador, mas eu tenho posições bem definidas quanto a esse assunto, e aceita aquela que desejar e sentir que coaduna com seu pensamento e meta de uma relação D/s. Saibam que a submissão não é uma estrada cor de rosa, pontilhada só de alegrias e repleta apenas de prazeres.Há que se abrir mão de muitas coisas, mudar conceitos, adaptar e desenvolver novos comportamentos.Mas uma coisa é certa: um relacionamento D/s bem estruturado, com regras claras e baseado no respeito e na ética, é extremamente gratificante e prazeroso para ambas as partes, e essa é a essência do BDSM.

SeuDonoeSenhor

SDS

domingo, 4 de novembro de 2007

Verdades(s)

Não penses
que enganas
quando sorris
que trais
quando não olhas
que mentes
ao falar
que magoas
quando ignoras
que comoves
quando choras

A verdade é mais forte que tu
Não penses em nada



by betty

Quando me amei de verdade

Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.E então, pude relaxar.Hoje sei que isso tem nome…Auto-estima.

Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.Hoje sei que isso é…Autenticidade.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.Hoje chamo isso de… Amadurecimento.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.Hoje sei que o nome disso é…
Respeito.

Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável… Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.Hoje sei que se chama…
Amor-próprio.

Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.Hoje sei que isso é…
Simplicidade.

Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei menos vezes.Hoje descobri a…
Humildade.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é…
Plenitude.

Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.Tudo isso é…
Saber viver!!!

Charles Chaplin

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Etiqueta pública para submissas

Teoria do serviço submisso

O princípio básico do serviço submisso em um ambiente público pode ser resumido em uma palavra: Atenção. Seu comportamento deve refletir sua atenção às necessidades e aos desejos do dominador o tempo todo. Seu papel é servir de acordo com essas necessidades e desejos.Seu dominador está preste a acender um cigarro? O copo de café do dominador está vazio ou o café esfriou? ele necessita de uma cadeira para sentar-se? Seu dominador tem necessidades especiais (desafios físicos, limitações dietéticas)? É seu trabalho assegurar-se de que o dominador esteja bem servido, confortável, fazendo tudo o que for preciso para tornar a vida dele mais fácil. Similarmente, é sua tarefa alegre demonstrar, com suas atitude e comportamento, que as necessidades do dominador vêm sempre em primeiro lugar. Sua habilidade de servir com devoção ao seu dominador é um padrão pelo qual outros julgarão a você e a Ele. Não somente sua atenção satisfará seu dominador, mas impressionará também àqueles que vocês encontram com ambas as coisas, com o poder de seu dominador sobre você,e com sua submissão. Ou seja, você será uma submissa de quem o dominador se orgulha de possuir e a quem outros acreditarão que vale a pena a posse. Algumas submissas confundem sua habilidade de receber e suportar uma surra pesada como prova de sua devoção. Certamente, pode ser um tipo altamente erótico de serviço para seu dominador o de resistir à dor pesada, mas, e sobre todos aqueles momentos em que seu dominador "não o está fazendo"? Você é tão boa escrava para ele durante os momentos tranqüilos quanto você é quando seu dominador está lhe proporcionando o que você deseja? As seguintes linhas de conduta ajudar-lhe-ão fazer saber ao seu dominador e a outros que o seu desejo de servir é sincero.


Regras de Etiqueta Pública SM


Chame um dominador pelo título escolhido por ele (por exemplo, mestre, senhor, etc..) Se você não souber qual é, PERGUNTE.

Não esbarre em um dominador, não fique demasiado perto dele, nem ofereça sua mão para cumprimentá-lo. Espere polidamente até que o dominador a cumprimente ou inicie um aperto de mão.

Você não necessita agir como um rato, mas é respeitoso abaixar periodicamente seus olhos em deferência ao dominador.

A única pessoa que tem o direito de lhe dar ordens é alguém a quem você cedeu consensualmente o controle. Se tal pessoa der uma ordem, a resposta apropriada é, "sim, senhor”.


Quando uma ordem é dada, faça o possível para cumpri-la imediatamente.

Se a ordem implicar em um limite, use sua palavra de segurança (se você tem uma), ou diga ao dominador que você está tendo um problema e necessita lhe falar.

Se um outro dominador tentar requisitá-la ou lhe dar ordens, a resposta apropriada é, "eu não tenho autorização para isso".

Qualquer um que tente pressioná-la a fazer algum serviço ou obedecer alguma ordem, e diz que isso é esperado de todas as submissas, deve ser evitado e ignorado.

Regra básica: se alguém for rude com você, você não tem nenhuma obrigação de ser polida com ele, mesmo que seja um dominador. Certamente ele não é uma boa pessoa.

Abra as portas para o dominador e espere até que ele passe completamente antes de segui-lo.


Tenha um isqueiro ou os fósforos acessíveis assim você pode acender um cigarro ou um charuto para o dominador.


Se o dominador fumar, esvazie discretamente o cinzeiro com certa freqüência.


Ofereça-se para buscar uma bebida para o seu dominador.

Mantenha um olho no copo da bebida do dominador e começar um encha-o sempre que estiver vazio.

Se ofereça para carregar casaco ou paletó para o dominador, bolsa ou pasta de equipamento, ou qualquer outro objeto incomodo.


Ao estar próxima do seu dominador, certifique-se de se manter atrás de seu cotovelo, de modo que o dominador esteja ligeiramente a sua frente. (nota: alguns dominadores podem requerer que você se ajoelhe na sua presença).


Não suponha que você pode pegar uma cadeira ao lado do seu dominador, a menos que ele já tenha discutido isso com você. Espere até que seu dominador lhe diga onde se sentar. Se o dominador não lhe der nenhuma instrução, pergunte polidamente onde ele quer que você fique.

Evite fazer pedidos com frases tais como "eu quero" ou "eu preciso”. Em vez disso, peça o privilégio começando com: "eu posso, por favor" ou "Mestre, posso ter a permissão...".


Se você estiver em um clube ou em uma festa, nunca permaneça afastada do seu dominador ou dê a impressão que você preferiria estar em outro local, mas sim, ao lado dele. Se algo excitante estiver acontecendo e você está morrendo de vontade de prestar atenção, ou se você vir pessoas às quais conhece, peça permissão para ir.


Não importa quanto atrativo um outro dominador pode ser, quando você está na companhia do seu dominador, controle a si própria e não flerte nem expresse de outra maneira interesse desobediente e desagradável em alguma outra pessoa. Mesmo se você não é ainda encoleirada ou possuída formalmente, se você desejar se tornar posse, reduzirá significativamente suas possibilidades agindo dessa forma.


Lembre-se sempre de dizer "obrigado" para cada privilégio que seu dominador lhe conceder. Por exemplo, se você receber permissão para fazer algo, não saia correndo como um animal recém libertado de uma gaiola. Dá a outros a impressão de que você não agüentava mais esperar para sair do lado de seu dominador.


Não discuta em público com seu dominador. Se você estiver verdadeiramente preocupada com algo que não pode esperar até que vocês cheguem em casa, peça a seu dominador permissão para discuti-la confidencialmente e fora do alcance da multidão.

traduzido do livro de Glória G Brame "Come Hither" (Buy the book)