Pense em alguém poderoso.
Essa  pessoa briga e grita como uma galinha ou olha em calmo silêncio, como um lobo?  Lobos não gritam. Eles têm uma aura de força e poder. Observam em silêncio.  Somente os poderosos, sejam lobos, homens ou mulheres, respondem a um ataque  verbal com o silêncio.
Além disso, quem evita dizer tudo o que tem  vontade, raramente se arrepende por magoar alguém com palavras ásperas e  impensadas.
O erro não dito é um silencioso acerto
Exatamente por  isso, o primeiro e mais óbvio sinal de poder sobre si mesmo é o silêncio em  momentos críticos. Se você está em silêncio, olhando para o problema, mostra que  está pensando, sem tempo para debates fúteis. Se for uma discussão que já deixou  o terreno da razão, quem silencia e continua a trabalhar mostra que já venceu,  mesmo quando o outro lado insiste em gritar a sua derrota. Olhe. Sorria.  Silencie.Vá em frente.
Lembre-se de que há momentos de falar e há  momentos de silenciar. Escolha qual desses momentos é o correto, mesmo que tenha  que se esforçar para isso.
Por alguma razão, provavelmente cultural,  somos treinados para a (falsa) idéia de que somos obrigados a responder a todas  as perguntas e reagir a todos os ataques. Não é verdade. Você responde somente  ao que quer responder e reage somente ao que quer reagir. Você nem mesmo é  obrigado a atender seu telefone pessoal. Falar é uma escolha, não uma exigência,  por mais que assim o pareça.
Você pode escolher o silêncio.
Além  disso, você não terá que se arrepender por coisas ditas em momentos impensados,  como defendeu Xenócrates, mais de trezentos anos antes de Cristo, ao afirmar:  "me arrependo de coisas que disse, mas jamais de meu silêncio".
Durante  os próximos sete dias, responda com o silêncio, quando for necessário. Use  sorrisos, não sorrisos sarcásticos, mas reais. Use o olhar, use um abraço ou use  qualquer outra coisa para não ter que responder em alguns momentos. Você verá  que o silêncio pode ser a mais poderosa das respostas. E, no momento certo, a  mais compreensiva e real delas.
Aldo Novak
sábado, 22 de março de 2008
O poder do silêncio
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