Uma verdade mais num momento de intensidade – uma inexpugnável realidade que me fez tremer por dentro, pertencer, ser a coisa dele.... Antes me tinha castigado – não lhe pedi autorização para me vir, prisioneira de uma excitação providencial por ele provocada. Aplicou-me uma pena pesada – vinte e cinco chibatadas! Mas o pior foi mandar-me contá-las de viva voz, lentamente, em cadência.... Péssimo foi agradecê-las... Terrível foi implorar a próxima e a outra e a outra, de pé, dobrada sobre mim, a oferecer-lhe o traseiro que ficava avermelhado de calor e de dor. Prazerosamente, sentia-lhe a satisfação em cada vergastada aplicada com zelo, com método, com vontade... É esse o momento da verdade – quando sentimos que damos prazer a quem nos tenta dar prazer. Um egoísmo altruísta, se isso existe! E as horas passaram sem se mostrarem, e os limites cediam a duas vontades expressas e tudo é normal porque há o acordo das partes e o objetivo de uma libertação anunciada. Mas nem sempre é assim. Comigo nem sempre foi assim! A entrega não é a da pele ou dos sentidos, a entrega é da vontade, em nome de uma verdade maior, mais vasta, mais enorme e gigantesca, uma onda. Depois o orgasmo vem de mansinho e coroa a realidade presencial, bate palmas ao prazer que sempre lá esteve, mas não tinha formas por onde se libertar! No fim, o cansaço e o fechar das cortinas e o descobrir de outra realidade, mais contida, mais limitada, mais socialmente correta. Ficaram os momentos, as horas, os olhos cheios de espanto e o prazer tatuado em vergões. E o desejo de voltar a ser livre... Um palpitar de energia que se chama prazer!”
terça-feira, 30 de outubro de 2007
Um Egoísmo Altruísta...
Uma verdade mais num momento de intensidade – uma inexpugnável realidade que me fez tremer por dentro, pertencer, ser a coisa dele.... Antes me tinha castigado – não lhe pedi autorização para me vir, prisioneira de uma excitação providencial por ele provocada. Aplicou-me uma pena pesada – vinte e cinco chibatadas! Mas o pior foi mandar-me contá-las de viva voz, lentamente, em cadência.... Péssimo foi agradecê-las... Terrível foi implorar a próxima e a outra e a outra, de pé, dobrada sobre mim, a oferecer-lhe o traseiro que ficava avermelhado de calor e de dor. Prazerosamente, sentia-lhe a satisfação em cada vergastada aplicada com zelo, com método, com vontade... É esse o momento da verdade – quando sentimos que damos prazer a quem nos tenta dar prazer. Um egoísmo altruísta, se isso existe! E as horas passaram sem se mostrarem, e os limites cediam a duas vontades expressas e tudo é normal porque há o acordo das partes e o objetivo de uma libertação anunciada. Mas nem sempre é assim. Comigo nem sempre foi assim! A entrega não é a da pele ou dos sentidos, a entrega é da vontade, em nome de uma verdade maior, mais vasta, mais enorme e gigantesca, uma onda. Depois o orgasmo vem de mansinho e coroa a realidade presencial, bate palmas ao prazer que sempre lá esteve, mas não tinha formas por onde se libertar! No fim, o cansaço e o fechar das cortinas e o descobrir de outra realidade, mais contida, mais limitada, mais socialmente correta. Ficaram os momentos, as horas, os olhos cheios de espanto e o prazer tatuado em vergões. E o desejo de voltar a ser livre... Um palpitar de energia que se chama prazer!”
O que é o amor?
“Neste momento, ergueu os olhos que conservava baixos para as papoulas e reparou que Sir Stephen fixava os seus lábios. Escutá-la-ia ou só estaria atento ao som da sua voz, ao movimento dos seus lábios? Calou-se bruscamente e o olhar de Sir Stephen subiu e cruzou o seu próprio olhar. O que leu nele desta vez era claro, e tão claro para ele o que ela tinha lido, que foi a sua vez de empalidecer. Se ele a amava, perdoá-la-ia por ter percebido? Ela não podia afastar os olhos, nem sorrir, nem falar. Se ele a amava, o que teria mudado? Poderia ser ameaçada de morte que permanecia igualmente incapaz de um gesto, incapaz de fugir, os joelhos não lhe teriam obedecido. Sem dúvida, ele não quereria nada mais do que submissão, ou o seu desejo, que, desde o dia em que René a entregara, bastava para explicar que ele a reclamasse e a retivesse cada vez mais, algumas vezes só pela presença, sem nada lhe pedir.(...) Sir Stephen começou por lembrar que, na primeira noite em que ela fora a sua casa, lhe dera uma ordem à qual não obedecera, e observou que, embora a houvesse esbofeteado, não renovara depois a ordem. Conceder-lhe-ia no futuro o que lhe tinha recusado? O compreendeu que era necessário não só aquiescer, mas que ele queria ouvir da sua boca, em termos apropriados, que sim, que ela se acariciaria todas as vezes que lhe pedisse. Ela disse-o, e tornou a ver o salão amarelo-cinza, a partida de René, a sua revolta da primeira noite, o fogo que brilhava entre os seus joelhos separados quando se deitara nua no tapete...”
"Me arrependo de coisas que disse, mas jamais do meu silêncio"
segunda-feira, 29 de outubro de 2007
A Arte da submissão
Dominação e submissão
sexta-feira, 26 de outubro de 2007
A ÉTICA TORTURADA: SOBRE SADE
O que desejo, neste ensaio, é propor uma reflexão sobre a ética sadeana – ou, mais propriamente, sobre a crítica aos fundamentos da ética que o Marquês realizou em suas obras. Pretendo mostrar que há, em Sade, uma distinção fundamental entre duas éticas: de um lado, a que é apresentada em sua literatura; de outro, a que percebemos a partir de seus dados biográficos; e sustentar que a primeira é apenas uma das manifestações de tal reflexão _ mas que, longe de sustentar a ética de seus personagens, Sade os utilizava para representar um problema filosófico muito mais fundamental.
É verdade que é muito difícil, quando fala-se em Sade, saber de que Sade se fala. Quero dizer que, em seus livros, encontramos uma profusão de idéias em momento algum sistemática, e dificilmente passíveis de uma unificação; ainda que haja uma série de questões que atravessam uniformemente toda a obra e a biografia sadeana, pontos que poderíamos considerar como consistentes e indiscutíveis _ por exemplo, o materialismo de Sade, ou sua crítica à oposição entre virtudes e vícios _ , há outros nos quais tal uniformidade não se apresenta. E a ética, a meu ver, é um deles. Se analisarmos a ética que encontramos na maioria dos livros de Sade à luz de seus dados biográficos, percebemos que grande parte destes levanta problemas no tocante àquela. Nos livros de Sade encontramos assassinatos em nome do prazer, mas porque não sabemos de nenhum que ele tenha cometido _ e mesmo de sua reprovação relativamente à idéia de fazê-lo? Se observarmos os relatos que descrevem Sade como o monstro que a lenda criou, verificaremos que são, invariavelmente, fantasiosos e inverossímeis. É por isso que encontramos, na famosa descrição de La Bretonne, um Sade dissecador de corpos vivos, trabalhando em sua sala acompanhado de um corpo humano imerso em álcool; ou, na de Bury, um Sade entretido em queimar uma mulher viva.
É preciso, todavia, saber de que Sade se fala _ se daquele que encontramos nestas narrativas, ou daquele que percebemos em outros relatos, ou mesmo em suas próprias cartas. Observe-se, por exemplo, o caso de Rose Keller, ocorrido em 1768. Enquanto Rose _ certamente muito interessada na indenização que receberia caso o julgamento lhe fosse favorável _ recheou seu relato com violentas pauladas, facadas e queimaduras, Sade afirmou não ter usado mais que uma palmatória, e aplicado-lhe apenas "três ou quatro séries de chicotadas". E o depoimento do médico que examinou o corpo da mulher, por sua vez, assegurou que não havia nela nenhuma escoriação que ultrapassasse a epiderme, nenhum sinal de pauladas, e apenas marcas de pingos de cera que não poderiam ser caracterizados como queimaduras...
Mas esta não é a única evidência, e acredito que a mais forte esteja na chamada "grande carta", com sua célebre declaração:
"Sim, sou libertino, confesso; eu concebi tudo o que se pode conceber neste gênero, mas seguramente não fiz tudo o que concebi e certamente nunca farei. Sou um libertino, mas não sou nem um criminoso, nem um assassino."
Como poderíamos, portanto, afirmar que Sade realmente propõe a ética que encontramos em seus livros? Sade não só não fazia grande parte do que seus personagens defendiam, como também censurava as atitudes destes. Em 1780, condenou um carcereiro _ chamado por ele de "corno", "vilão" e "rabujento" _ precisamente por este encontrar prazer nos sofrimentos dos prisioneiros que maltratava; e em inúmeras ocasiões manifestou por sua esposa uma afeição que certamente jamais encontraríamos em seus personagens. Mas, sendo este o caso, como compreender que Sade tenha escrito tantos densos discursos filosóficos em suas obras, se não tencionava colocá-los em prática?
A resposta, a meu ver, pode ser encontrada na muito mais profunda questão filosófica dos fundamentos da ética. Longe de promover uma "anarquia do desejo", como frequentemente se afirma, penso que Sade tencionava apontar para um conflito fundamental, no homem, entre o desejo (ilimitado) e a norma (limitadora).
Ao contrário do que comumente se afirma, Sade não só sabe da existência deste conflito, como também sabe que, sem a norma, a própria idéia de uma sociedade que resguarde a liberdade _ que ele tanto defendeu _ torna-se impossível. No entanto, o que ele se recusa a fazer é escamotear esta oposição entre o desejo e a norma em nome de alguma saída "fácil". Isso é muito bem ilustrado pela contraposição que observamos entre a estrutura social do castelo dos libertinos dOs 120 Dias de Sodoma e aquela defendida por Zamé, da ilha de Tamoé; Sade toma cada um dos pratos daquela balança e estica a corda até seu máximo, levando cada um dos lados até as últimas consequências, e o resultado é gritante. A ilha de Tamoé - onde Zamé sequer coloca-se como governante, mas como "legislador e amigo", e onde a estrutura política tem como único objetivo a felicidade de seus habitantes -, em nome de uma igualdade absoluta de seus cidadãos, acaba simplesmente suprimindo totalmente o indivíduo. O caminho que leva até aquela igualdade, demonstrado por Zamé de forma extraordinariamente lúcida e filosófica, vai gradualmente tornando obrigatórias a educação e o trabalho em prol da sociedade, e assegura uma distrubuição de bens impecável; mas, por outro lado, proíbe a homossexualidade "em nome do Estado", filtra todos os canais de informação e introduz uma censura extremamente rígida no campo das artes. A supremacia do estado sobre o indivíduo chega a seu ápice com a obrigatoriedade de que todos os cidadãos usem as mesmas roupas e morem em casas idênticas.
Mas o outro prato da balança, aquele sobre o qual está o "puro desejo", não é mais promissor. A questão é que, sendo os desejos ilimitados, apenas deuses poderiam reinar num mundo onde apenas eles existissem - e é exatamente este o mundo que encontramos no castelo dOs 120 Dias. O Duque de Blangis, Durcet, Curval e o Bispo são os soberanos de um castelo isolado da sociedade, e são o panteão divino que reina absoluto sobre seus súditos - ou seja, aqueles que são carregados para dentro do castelo. Unidos por seus casamentos com as filhas uns dos outros, cada um deles tem quatro esposas; e, não havendo sobre eles nenhuma outra autoridade, determinam não só todas as leis e costumes dentro do castelo, como também controlam cada momento da vida de seus súditos, inclusive aquele de suas mortes. O saldo desta orgia divina encontramos ao fim do texto:
Massacrados antes de 1° de março, no curso das orgias: 10 Massacrados depois de 1° de março: 20 Sobreviventes que regressaram [a Paris] : 16
A lição sadeana, aqui , é bastante clara e idêntica àquela que mais tarde será declarada também por Dostoievski: Se Deus está morto, tudo é permitido.
Ora, o sustentáculo da lei é o direito divino: apenas um Deus - e, conseqüentemente, uma criação (seja esta voluntarista ou emanantista) - pode ser o fundamento de uma ética e de uma moral. Daí a aguda observação de Sade acerca da Revolução Francesa: guilhotinar o Rei, era, simultaneamente, destruir a garantia divina do direito. Morto o rei, é preciso arranjar alguma outra garantia de moralidade, que é preciso tomar como um pressuposto indiscutível. Ora, se eu não acredito em mandamentos revelados por algum Deus, por que eu não posso cometer um crime - por exemplo, sair e matar agora uma pessoa? Eis armado o beco sem saída: pode-se responder que isso seria afetar a liberdade de um outro, mas então - supondo que eu tenha uma definição do que é esta "liberdade" -, por quê eu tenho de respeitá-la? "Porque poderiam fazer o mesmo com você"; que seja, mas e se eu não vir nenhum problema nisso? (até porque dizer que "poderiam fazer" não quer dizer que alguém vá fazer). E esses são apenas uns poucos exemplos; qualquer um que comece a fazer perguntas desse tipo à ética encontrará uma infinidade de outras.
A posição filosófica de Sade, com relação à contraposição "lei-desejo", é a de não adotar uma saída fácil, e o que eu quero dizer com isso é que ele não admite um acordo entre ambos: a lei, para Sade, sempre consiste em um controle do desejo, que é... incontrolável! Mas, por outro lado, apenas as leis podem sustentar a sociedade, mesmo negando uma dimensão essencial do homem. E como resolve-se esta situação? A resposta sadeana é: não se resolve.
Sade era um libertino, não um criminoso. Ele mesmo precisa adequar o seu pensamento à sua vida _ excluindo, por exemplo, os assassinatos, tão comuns nas orgias se seus livros. Se o que adjetivamos de "sádico" é o que se enquadra na filosofia defendida pelos personagens de seus livros, não só Sade não era sádico como também a grande maioria dos sadomasoquistas não o é, já que, neste caso, o que é propriamente sádico não admite safewords nem qualquer tipo de limite; um sadeano legítimo provavelmente seria algo próximo a um Arthur Shawcross ou a um Marc Dutroux, incluindo aí todo o seu curriculum de sequestros, mortes, assassinatos, etc. Aqueles limites observados pelo próprio Sade - que não dormia com crianças e não matou ninguém, ao contrário de seus personagens - marcam a área da libertinagem. Deste modo, seguindo a terminologia que aqui estabelecemos, poderíamos afirmar que Sade foi um libertino, mas nunca foi um sádico.
Por outro lado, isso de modo algum pode desqualificar seu pensamento. Se destacamos devidamente sua obra literária na totalidade de seu pensamento, observamos que seus personagens não representam ideais de uma atitude a ser por nós adotada, mas representações de uma ameaça em potencial a todo ser humano: o risco da emergência de um desejo incontrolável. Os mais sádicos personagens sadeanos não matam por crueldade ou frieza, mas porque são totalmente dominados por esses desejos – que, em todas as suas facetas, não só habitam o espírito de cada ser humano, como podem a qualquer momento tomar o controle. Ora, quando isto acontece, a questão do limite sequer se coloca, simplesmente porque o desejo atua ali onde a razão já não está presente; e aqui não se trata de pessoas usando alucinógenos ou que estão voluntariamente em "estados mentais alterados", mas de pessoas "comuns" que, simplesmente, são subitamente arrebatadas por desejos que não podem controlar. São, por assim dizer, pessoas "normais", mas que acabam implodindo a própria "normalidade": são demasiado humanos, mas tão humanos que acabam se tranformando em "monstros humanos". E é por isso que, consoante Bataille, "para quem quiser ir ao fundo do que significa o homem, a leitura de Sade é não apenas recomendável, mas necessária". E é precisamente por isso que Sade foi transformado, pelas lendas, no maior de todos os demônios: caracterizado desta forma, como algo que pouco ou nada tem de humano, ele é mantido à distância; e podemos observá-lo como uma criatura que, entretida em queimar mulheres ou dissecar homens, nada tem em comum conosco. Esquecemo-nos, todavia, que foi destas mesmas lendas que seus contemporâneos serviram-se para condená-lo. Lembremo-nos de sua própria declaração: "Não foi o meu modo de pensar que causou a minha desgraça. Foi o modo de pensar dos outros."
Henrique Marques Samynquinta-feira, 25 de outubro de 2007
domingo, 21 de outubro de 2007
O sentimento de posse nas submissas
Pra começo de conversa: “quem estiver livre de pecado, que atire a primeira pedra. Este não é, absolutamente”, um tema fácil de ser tratado. Qual submissa já não sentiu alguma vez uma sensação de abandono, ou de falta de atenção, ao pensar que o Dono não lhe dispensava tanto tempo quanto ela desejava? Isso aconteceu comigo, mas foi no início, quando eu não entendia nada, quando eu acreditava que o Dono era “meu”.
Às vezes confundimos as coisas. Pensamos que ter um Dono é ter direitos sobre ele, sobre sua vida, que, se não somos o centro de sua atenção é porque não nos quer, que não merece nossa entrega, que é injusto e então ficamos com raiva, e fazemos coisas impulsivamente e nos precipitamos em discussões que prejudicam a relação, e que, ás vezes, pode abrir precedentes.
É com muito esforço, lágrimas, horas de meditação, castigos, que se aprende que uma boa submissa não se avalia pelo fato dela agüentar duas, dez ou cem chicotadas, por gostar dessa ou daquela prática. Ela é avaliada por seu “saber se comportar”. Isso é infinitamente mais difícil, porque não implica agüentar a dor, mas polir o orgulho, saber e assumir o lugar que nos cabe no jogo, na relação. Estamos falando de submissão, não de simples masoquismo. Submissão significa acatar e obedecer o que te ordenam, é fazer o que te pedem.
Sei que muitas vezes uma submissa duvida. Pensa que o Dono não gosta dela. Fica com raiva ao ver que ele tem sua vida, conversa com outras submissas, passa o tempo fazendo o que bem entende, seja lendo, descansando ou vendo televisão. Esta não é uma relação convencional. O Dono nunca se “entregou” dessa maneira à submissa, a “entrega” do Dono é outra, é educá-la, adestrá-la, promover seu crescimento, ser duro com ela, mesmo que ás vezes lhe doa na alma.
Para uma submissa que exige atenção o tempo todo, o Dono lhe reserva o pior de todos os castigos: o silencio. Esse silencio no qual você se retorce porque não pode xingá-lo, porque não pode falar com ele, porque não pode lhe pedir perdão e dizer que será boa, que se comportará a partir de agora. O bom do longo silencio é que faz com você medite. Faz com que você pense e reavalie seus atos, que os amadureça. Dói também a ele, um Dono também de desfrutar de sua sub/escrava, mas nunca deve permitir que ela confunda os termos. É difícil para ambos, mas serve para fortalecer a relação. Para que a comunicação depois desse período de isolamento seja mais tranquila, mais centrada, mais receptiva.
Muitos Donos almejam uma “entrega de alma”. Um corpo para açoitar, isso é fácil de se conseguir. Mas uma alma que se rebela, que luta porque se vê quase presa, isso os fascina, e não a querem perder. Senão, por que esse Dono lhe dá uma segunda, uma terceira oportunidade? Porque sabe que é normal. Que não é tão fácil aceitar tudo, principalmente o mais difícil: o orgulho ferido. De qualquer forma, se o erro se repete reiteradas vezes, é sinal de que não existe muita predisposição para essa entrega. Por isso ele testa. Testa a paciência da escrava, essa outra grande virtude. Paciência e confiança. Acreditando-se nessas duas coisas, já se terá ganhado muito terreno.
E outra coisa importante: o ciúme. Por acaso temos direitos sobre o Dono? Devemos “proibir-lhe” que fale com outras submissas ou com outras mulheres, inclusive com outras submissas de sua propriedade? Quem somos nós para decidir isso? Está na natureza do homem o desejo de falar com outras mulheres. Não podemos argumentar teses feministas de fidelidade em uma relação D/s, nem tampouco tachar de machistas as submissas que a praticam. Eu nunca me considerei machista, pelo contrário, mas sei que nesse tipo de relação, as regras são diferentes. Eu me submeto, porque eu permito, eu cumpro ordens, porque eu permito. Sou livre para ir embora caso eu queira, ninguém me obrigou a isso, sabia das regras. Por isso não devemos misturar dois tipos diferentes de vida. O fato de eu aceitar certas coisas que lá fora podem surpreender e chocar, não faz de mim uma estúpida, eu tenho prazer com isso, portanto, faço por vontade própria.
Mas bem, devemos lembrar que cada submissa tem características distintas para o Dono, caso haja mais de uma. E mais, as disputas entre elas não são problemas do Dono, mas sim delas mesmas, já que se supõe que sejam maduras para entender-se.Os Donos e os homens em geral detestam disputas entre mulheres. Ao invés de chorar e se queixar, é melhor tomar uma atitude, sacar suas “armas”, e “seduzir” o Dono para que a use nesse dia, e não a outra. Não se pode jogar a toalha. O Dono te escolheu por algum motivo, pois use-o, seja você mesma, não se abandone, não se auto-destrua, já que não ganhará nada se fazendo de coitada, muito pelo contrário, você acabará sendo a antítese de si mesma. Os Donos desejam que nos cuidemos, que nos amemos, que estejamos dispostas e felizes e sejamos nós mesmas.
E bem, sei que não é fácil. Uma coisa é escrever, pensar, mas trazer para a prática requer sofrimento, cair e levantar-se, ponderar as coisas. Mas esse caminho não é fácil. E das adversidades alguém pode renascer e superar-se, e assim que escolhamos a ultima opção, se levantar e continuar o caminho.
Um abraço a todas as submissas e escravas, e não percamos a esperança, não nos rendamos.
sábado, 20 de outubro de 2007
Fora, povo!
Pesquisa recente concluiu que a elite brasileira é mais moderna, ética, tolerante e inteligente do que o resto da população. Nossa elite, tão atacada através dos tempos, pode se sentir desagravada com o resultado do estudo, embora este tenha sido até modesto nas suas conclusões. Faltou dizer que, além das suas outras virtudes, a elite brasileira é mais bem-vestida do que as classes inferiores, tem melhor gosto e melhor educação, é melhor companhia em acontecimentos sociais e é incomparavelmente mais saudável. E que dentes!
A pesquisa reforça uma tese que tenho há anos, segundo a qual o Brasil, para dar certo, precisa trocar de povo. Esse que está aí é de péssima qualidade. Não sei qual seria a solução. Talvez alguma forma de terceirização, substituindo-se o que existe por algo mais escandinavo. As campanhas assistencialistas que tentam melhorar a qualidade do povo atual só a pioram, pois, se por um lado não ajudam muito, pelo outro o encorajam a continuar existindo. E pior, se multiplicando. Do que adianta botar comida no prato do povo e não ensinar a correta colocação dos talheres, ou a escolha de tópicos interessantes para comentar durante a refeição? Tente levar o povo a um restaurante da moda e prepare-se para um vexame. O povo brasileiro só envergonha a sua elite.
Se não tivéssemos um povo tão inferior, nossos índices sociais e de desenvolvimento seriam outros. Estaríamos no Primeiro Mundo em vez de empatados com Botsuana. São, sabidamente, as estatísticas de subemprego, subabitação e outros maus hábitos do povo que nos fazem passar vergonha.
Que contraste com a elite. Jamais se verá alguém da elite brigando e fazendo um papelão numa fila do SUS como o povo, por exemplo. Mas o que fazer? Elegância e discrição não se ensina. Classe você tem ou não tem. Mas o contraste é chocante, mesmo assim. Esse povo, decididamente, não serve.
Se ao menos as bolsas-família fossem Vuitton…
Luís Fernando Veríssimo
fonte: Jornal “Zero Hora” nº 15350, 30/8/2007.
quinta-feira, 18 de outubro de 2007
Humildade
Humilde:
De personalidade simples, não arrogante, não orgulhosa, que expressa ou oferece um espírito de deferência (respeito, aceitação, acatamento), de respeito ou de submissão; despretensiosa; que não apresenta sinais de orgulho, de agressividade. Como é simples a palavra, verdadeiramente profundo é o presente da humildade. O ato de humildade, o fato de apresentar-se assim ao mundo é talvez, uma das coisas mais difíceis de se fazer, de se aceitar. No reino do D/s, estes preceitos tornam-se mesmo muito significativos. Há muitos que vêem somente os aspectos sexuais de uma relação D/s, mas isso não corresponde à verdade dentro dessa realidade. O Dominador e a submissa são uma equipe. Sua união é uma verdadeira parceria. Uma escolha de não-conflito entre indivíduos bem sucedidos. Alcançam esse objetivo com decisões ativas durante cada dia. Na sociedade de hoje, há uma ênfase forte na individualidade e na independência. O dinheiro transforma-se no objetivo, o indicador de sucesso. O que não há aqui é o que todos os seres humanos anseiam: um companheiro, um sócio verdadeiro. Se o homem e a mulher forem intransigentes e agressivos apontam lâminas uns contra os outros. Às vezes um Dominador determina que uma submissa aprenda a ter humildade. Geralmente isto ocorre quando a submissa demonstra atos continuados de orgulho, de auto-envolvimento, de desrespeito e de uma percepção tão elevada de si mesmas a um ponto em que suas ações desagradam ao Dominador e a outras pessoas que a rodeiam. A humildade é um presente que a submissa oferece ao seu Dominador, uma escolha para ceder a ele. O papel da submissa não é ter uma existência passiva de alguém de status diminuído, muito pelo contrário. Deve ser o presente de sustentação, para alegremente ajudar e engrandecer o seu Dominador, o aço na estrutura da relação. O Dominador, de sua parte, estima a força suave da submissa, compreende a dificuldade que ela tem para não responder com orgulho e agressividade, ele compreende que é muito mais difícil se ajoelhar do que ficar em pé, dar do que receber. Para ajudá-la, deve instruí-la sobre como ser humilde e graciosa, repassando a ela os conceitos esquecidos. Isto pode parecer em discordância com a sociedade atual, talvez sim. Contudo, se perguntarmos a uma submissa, ela dirá que não se sente diminuída oferecendo o presente de si mesma, de sua submissão a um Dominador digno. Há uma arte verdadeira em misturar a dualidade do ser a um estar glorioso. Em um sentido muito simples, um relacionamento não pode florescer se ambas as pessoas forem líderes. Se te pedirem para aprender a ser humilde, você deve olhar suas ações do ponto de vista dos outros. Você deve perguntar-se: "eu penso em mim mesma com ares de superioridade e imponho minha opinião aos outros? Eu sou demasiadamente orgulhosa, arrogante? Eu voluntariamente cedo para outros? Eu sou respeitosa? Eu sou muito agressiva, muito intransigente? Eu sou pretensiosa? É possível que seu Dominador acredite que um ou mais destes parâmetros sejam verdadeiros, que percebe a área que necessita sua atenção. Se ele pedisse a você para analisar isso internamente, para refletir, como você agiria? Seria agressiva e respondona? Apontaria os dedos da ofensa para outros oferecendo justificativas vazias para suas ações? Ou você atingiu e compreendeu essa serenidade tranquila que é a submissa verdadeira, você olhou dentro do espelho de seu coração e admitiu a verdade daquilo que seu Dominador viu? Você ajoelhou-se com humildade e arrependimento diante da natureza orgulhosa de suas respostas? Você implorou o perdão e agradeceu-o por seu interesse em você? SeuDonoeSenhor SDS |
quarta-feira, 17 de outubro de 2007
Reflexão
"Para os erros há perdão; para os fracassos, chance; para os amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. O romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu".
LuísFernando Veríssimo
Pensamento
Muitas submissas tratam a servidão como a prima pobre dos seus desejos encolhidos na medida da sua própria falta de fervor.
Então quando tudo vira silencio e assusta as "alices" por retumbar no vazio elas dizem: "eu não brinco mais "
Pensamento
"Nós sempre destruímos aquilo que mais amamos em campo aberto, ou numa emboscada;
alguns com a leveza do carinho
outros com a dureza da palavra;
os covardes destroem com um beijo,
os valentes, destroem com a espada".
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
Diálogo do romance "A escrava Isaura"
O texto é uma passagem do romance de Bernardo Guimarães “A Escrava Isaura”.
-Perdão, senhor!... Exclamou Isaura aterrada e arrependida das palavras que lhe tinham escapado.
- E, entretanto, se te mostrasses mais branda comigo... Mas não, é muito me aviltar diante de uma escrava; que necessidade tenho eu de pedir aquilo que de direito me pertence? Lembra-te, escrava ingrata e rebelde, que em corpo e alma me pertences, a mim só, e a mais ninguém. És propriedade minha; um vaso, que tenho entre as minhas mãos e que posso usar dele ou despedaçá-lo a meu sabor,
- Pode despedaçá-lo, meu senhor; bem o sei; mas, por piedade, não queira usar dele para fins impuros e vergonhosos. A escrava também tem coração, e não é dado ao senhor querer governar os seus afetos.
- Afetos!... Quem fala aqui em afetos!!! Podes acaso dispor deles?...
- Não, por certo, meu senhor; o coração é livre; ninguém pode escravizá-lo, nem o próprio dono.
- Todo o teu ser é escravo; teu coração obedecerá, e se não cedes de bom grado, tenho por mim o direito e a força.
sexta-feira, 12 de outubro de 2007
Público X Privado
A mistura do corpo público com privado resulta na tal invasão de privacidade que talvez não seja uma situação apreciada por todos. E tal invasão, dentro de meu ponto de vista, não acontece só com celebridades mas com qql pessoa que fale tudo de sua vida para quem quiser ouvir.
Então, se contamos as dificuldades financeiras (corpo privado) na mesa do bar para amigos e desconhecidos, receberemos talvez solidariedade mas, sobretudo críticas qto a vida que levamos ou constantes avaliações acerca de como gastamos nosso dinheiro e, em determinado momento isso nos incomodará; todavia, é mera conseqüência de termos falado o que não devíamos para quem não pediu para ouvir. Isso não significa q não se possa falar do assunto, apenas devemos fazê-lo com pessoas absolutamente próximas q vão, talvez, sugerir algo ou simplesmente nos ouvir. E somente voltarão ao assunto qdo considerarem pertinente além de serem discretos e não anunciarem na Rádio Tamanco o ocorrido.
Da mesma forma ocorre com as escolhas sexuais. Qdo eu sento na mesma mesa do bar e conto detalhes ou superficialidades acerca do que gosto ou não sexualmente, serei alvo de comentários e julgamentos que podem me incomodar devido ao tom malicioso ou pejorativo de pessoas que não compreendem algumas preferências. Exposição, para mim, tola e desnecessária, até pq, como já disse algumas vzs, não levanto e jamais levantarei bandeiras a favor de qql prática, pq mudo de idéia, aliás, costumo aperfeiçoar minhas concepções, e levantar bandeiras pressupõe, além da mistura entre corpo público e privado (o que me desagrada profundamente) uma imagem perante adeptos e não adeptos quase imutável e centrada exclusivamente em algo que faz parte de meu corpo privado. Tudo mais que compõe minha personalidade e meu comportamento passam a segundo plano pq o interesse é: o que ela faz na cama é certo ou errado? É são ou insano? Mas ela é normal ou louca? Obviamente que, neste caso também, eu posso sentar e conversar com pessoas que apreciam mesmas práticas que eu MAS que não queiram contar pra todo mundo e tampouco querem levantar bandeiras ou serem defensores do bdsm, do baunilha, morango, chocolate ou melancia com leite. (Hum, essas pessoas são raras de serem encontradas)
Há quem sinta-se a vontade com tal mistura de corpos público e privado. Eu não me sinto a vontade e tampouco quero misturá-los.
Td isso pra dizer que comecei 2004 fazendo escolhas que, para mim, foram erradas. Bem erradas...pois geraram expectativas (no outro) que em nada correspondem a realidade. A realidade que eu vi fez com que eu sentisse que havia algo de podre no reino da Dinamarca e que a amostra de multidões bdsm que tive não são minha praia (não busco desesperadamente por sexo ou qql um que queira ter alguém para transar - podendo ser eu ou a mariazinha devido a solidão e tb não considero essa a única alternativa para a felicidade).
Salvo raríssimas exceções deparei-me com pessoas que precisam de tudo... menos bdsm. Foi o maldito 'olho clínico' funcionando sem que eu quisesse, minha desgraça e salvação ao mesmo tempo.
PORTANTO, na minha vida não cabe mistura de corpo público e privado, bandeira e estandartes, amor a 'causas' (sexuais, ecológicas ou políticas), relações públicas com a comunidade ou qql coisa que obrigue eu expor essa carinha fófix que Deus meu deu a qql pessoa. Simples assim.
By Perséfone mars 04, 2004
terça-feira, 9 de outubro de 2007
Receita para manter longe aqueles temíveis quilos extras
Pode o ato de engolir esperma mantê-la magra ? Boston, Massachussetts (Associated Press International) - Acredite ou não, o segredo para manter longe aqueles quilinhos extras pode estar na misteriosa mistura química do sêmen. Um estudo europeu recente mostrou que mulheres que fizeram sexo oral com seus parceiros, até o final e engoliram, ganharam uma média de 48% menos de peso, num período de um ano, do que as que não o fizeram. As 200 pessoas-objetivo do estudo comeram as mesmas comidas e fizeram rotinas de exercícios idênticos, durante um período de 12 meses, no estudo conduzido por Ingrid Fleischer, Professora de Ciência e Medicina da Universidade de Hamburgo. Porque a diferença ? A Dra Fleischer diz que pode ter correlação com um ingrediente da ejaculação que atinge as calorias no sistema digestivo. "Além do esperma, os principais componentes do sêmen são: água, açúcares simples, substâncias alcalinas, prostaglandina, vitamina C, zinco e algum colesterol. É sobre as substâncias alcalinas encontradas no sêmen que nós estamos focando". "Em outros concentrados químicos, o alcalino não tem ação para queimar calorias no corpo mas, quando misturado com os elementos encontrados no sêmen humano, os efeitos são surpreendentes." disse a Dra Fleischer. Com relação às demais mulheres que não engoliram, algumas ficaram plenamente convencidas de que deveriam tentar. Uma mulher, cuja identidade foi mantida em sigilo, disse que, se ela soubesse que o semen evitaria o peso extra, ela teria "comido o marido tres vezes ao dia" .
Exigências da vida moderna
Dizem que todos os dias você deve comer uma maçã por causa do ferro.
E uma banana pelo potássio.
E também uma laranja pela vitamina C.
Uma xícara de chá verde sem açúcar para prevenir a diabetes.
Todos os dias deve-se tomar ao menos dois litros de água.
E uriná-los, o que consome o dobro do tempo.
Todos os dias deve-se tomar um Yakult pelos lactobacilos (que ninguém sabe bem o que é, mas que aos bilhões, ajudam a digestão).
Cada dia uma Aspirina, previne infarto.
Uma taça de vinho tinto também.
Uma de vinho branco estabiliza o sistema nervoso.
Um copo de cerveja, para... não lembro bem para o que, mas faz bem.
O benefício adicional é que se você tomar tudo isso ao mesmo tempo e tiver um derrame, nem vai perceber.
Todos os dias deve-se comer fibra.
Muita, muitíssima fibra.
Fibra suficiente para fazer um pulôver.
Você deve fazer entre quatro e seis refeições leves diariamente.
E nunca se esqueça de mastigar pelo menos cem vezes cada garfada.
Só para comer, serão cerca de cinco horas do dia...
E não esqueça de escovar os dentes depois de comer.
Ou seja, você tem que escovar os dentes depois da maçã, da banana, da laranja, das seis refeições e enquanto tiver dentes, passar fio dental, massagear a gengiva, escovar a língua e bochechar com Plax.
Melhor, inclusive, ampliar o banheiro e aproveitar para colocar um equipamento de som, porque entre a água, a fibra e os dentes, você vai passar ali várias horas por dia.
Há que se dormir oito horas por noite e trabalhar outras oito por dia, mais as cinco comendo são vinte e uma.
Sobram três, desde que você não pegue trânsito.
As estatísticas comprovam que assistimos três horas de TV por dia.
Menos você, porque todos os dias você vai caminhar ao menos meia hora (por experiência própria, após quinze minutos dê meia volta e comece a voltar, ou a meia hora vira uma).
E você deve cuidar das amizades, porque são como uma planta: devem ser regadas diariamente, o que me faz pensar em quem vai cuidar delas quando eu estiver viajando.
Deve-se estar bem informado também, lendo dois ou três jornais por dia para comparar as informações.
Ah! E o sexo !
Todos os dias, tomando o cuidado de não se cair na rotina.
Há que ser criativo, inovador para renovar a sedução.
Isso leva tempo e nem estou falando de sexo tântrico.
Também precisa sobrar tempo para varrer, passar, lavar roupa, pratos e espero que você não tenha um bichinho de estimação.
Na minha conta são 29 horas por dia.
A única solução que me ocorre é fazer várias dessas coisas ao mesmo tempo!!!
Por exemplo, tomar banho frio com a boca aberta, assim você toma água e escova os dentes.
Chame os amigos junto com os seus pais.
Beba o vinho, coma a maçã e a banana junto com a sua mulher na cama.
Ainda bem que somos crescidinhos, senão ainda teria um Danoninho e se sobrarem 5 minutos, uma colherada de leite de magnésio.
Agora tenho que ir.
É o meio do dia, e depois da cerveja, do vinho e da maçã, tenho que ir ao banheiro.
E já que vou, levo um jornal...
Tchau....
Se sobrar um tempinho, me manda um e-mail.
Luís Fernando Veríssimo
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
REPUTAÇÃO
Reputação – O bom nome de alguém, a condição de ser reconhecido como digno e respeitável.A consideração pública (da comunidade) a respeito de alguém.O caráter de alguém.
SeuDonoeSenhor
SDS